segunda-feira, 23 de setembro de 2013

“Não basta querer para mudar o mundo. Querer é fundamental, mas não é suficiente. É preciso também saber querer, aprender a saber querer, o implica aprender a saber lutar politicamente com táticas adequadas e coerentes com os nossos sonhos estratégicos.”




Desde pequenos aprendemos a aceitar o conhecimento da sociedade dentro do senso comum, cujas experiências desenvolvidas continuam sendo levadas a efeito por seus indivíduos. Não se trata de um conhecimento inferior, como alguns poderiam supor, desde que as pessoas saibam reelaborar a herança recebida, transformando o senso comum em bom senso, pois o senso comum é um conhecimento herdado sem ser questionado.


Para que houvesse uma reelaboração dessa herança, seria necessário que o receptor soubesse administrar o que se aprendeu com o cotidiano em que se vive. Saber que o conhecimento adquirido muitas vezes pode não corresponder ao seu contexto, ou seja, é fundamental que faça uma análise das experiências vividas por cada indivíduo.












Quando decidimos mudar algo, devemos saber quem iremos atingir com essas mudanças. Só há uma mudança quando a luta é de todos, e só conseguimos englobar todos em uma mesma luta quando sabemos utilizar a tática mais adequada, aquela com a qual nenhum povo sairá prejudicado.

Acreditamos que o querer da mudança é sempre fundamental, pois é de onde a mudança parte de fato: da idéia, vem a ação. Para tal se faz necessária a busca de informações sobre a sociedade em que vivemos.
As transformações sociais e culturais da sociedade contemporânea nos convidam a repensar o papel da escola, e de que forma essas são afetadas. Elas contribuem e ampliam tais modificações, que podem partir das seguintes reflexões: Que tipo de pessoa se quer formar? Para qual sociedade? O que ensinar? Como ensinar? 



Por isso é fundamental o papel do professor sendo profissional da educação, como um sujeito crítico-reflexivo, um intelectual transformador capaz de compreender o contexto social-econômico-político em que vive. O professor deve tomar o seu lugar de Mestre e proporcionar aos seus alunos, aulas que permitam seu desenvolvimento intelectual. Deve oferecer uma práxis educativa reflexiva e de qualidade, para mudar o comportamento do aluno, como também educar para um mundo melhor que está para ser construído, desenvolvendo assim o seu intelectual transformador.

O professor e a escola têm o papel de ampliar o conhecimento do aluno, e não de deixá-lo refém do senso comum, deverá estimular a sua curiosidade para que haja uma expansão de seu conhecimento, e de idéias em torno do meio social em que vive. E para que quando este aluno for lutar por mudanças, por direitos, saiba buscar táticas ideais e que consiga estar comprometido com o mundo e com a sociedade atual, afim de que sua luta não seja em vão.



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